Foto: LAÍS CAMARGO/PORTAL CORREIO DO ESTADO |
Criativade: esta é a palavra de ordem nos trabalhos do Eco Criança |
Na natural brincadeira infantil, a criatividade pulsa sem exigir muitos apetrechos. Um galho já é desculpa para fazer um brinquedo. Esta sensação de diversão com simplicidade fica explícita a todos os momentos no Festival de Inverno de Bonito, que na 12ª edição trouxe o espaço Eco Criança.
Oficina para elas é lugar de aprender, brincar e discutir que nem gente grande. Olhos e ouvidos atentos e na roda de conversa com o autor de “Animais, mais, mais música, poesia e muito mais”, Paulo Robson, eles queriam é saber como o cocô do morcego podia gerar novas plantas. Assim – entendendo o grande ciclo da natureza, eles aprendem a respeitá-la e preservá-la.
“Queremos despertar interesse ecológico nelas, unir literatura, arte, educação ambienta
l e diversão, explica Cristina Moura, gestora de arte e cultura da Fundação de Cultura de
Mato Grosso do Sul. A maioria das crianças é moradora de Bonito e foram avisadas nas
escolas sobre a galeria Eco Criança.
Didática
Criatividade é o que pulsa delas, mas o que também desperta interesse nos pequenos
cidadãos. “A didática tem que ser chamativa, usar vários recursos para atingir nossos
objetivos. A escola faz isso, mas até pela dinâmica do cotidiano, não permite que as
crianças tenham essa liberdade”, justifica Cristina.
Com embalagens de leite fermentado, pinos para jogos de tabuleiros. Com caixas de papelão, porta canetas e animais do Pantanal. Hoje é dia de jogo da reciclagem – o jogo de não jogar. Se continuarem neste ritmo, vai ter criança dando muita lição em adulto até o final do festival.
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